domingo, 3 de novembro de 2019

Índice Firjan aponta continuidade de Gestão Fiscal crítica em Ibaretama

Divulgado na quinta-feira, 31, pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) 2019 apontou o município de Ibaretama como uma gestão fiscal em situação crítica, que já se arrasta há, pelo menos, seis anos.
O município  de Ibaretama ficou na 179ª posição, entre todos os 184 no Estado, e no Brasil na 5243ª.

Três em cada quatro municípios brasileiros apresentam gestão fiscal em dificuldades ou crítica. E um terço das cidades do país não se sustenta, já que a receita gerada localmente não é suficiente para custear a Câmara de Vereadores e a estrutura administrativa da prefeitura. Os alertas são da edição 2019 do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), lançado nesta quinta-feira (31/10), pela Firjan.

IFGF faz referência a 2018 e avalia as contas de 5.337 municípios de todo o país, que concentram 97,8% da população brasileira. Construído com base em dados fiscais oficiais, declarados pelas próprias prefeituras, o índice é composto por quatro indicadores: IFGF Autonomia, IFGF Gastos com Pessoal, IFGF Liquidez e IFGF Investimentos.
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) 2019 apontou o município de Ibaretama como uma gestão fiscal em situação crítica, que já se arrasta há, pelo menos, seis anos.
Com exceção dos investimentos, os indicadores de autonomia, gastos com pessoal e liquidez amargaram números nulos, muito críticos, evidenciando que a receita gerada localmente não é suficiente para custear as despesas.
O município apresentou como resultados nulos os indicadores de autonomia, gastos com pessoal e liquidez. O de investimentos, que mede a parcela da receita total do município destinada aos investimentos que geram bem-estar à população e melhoram o ambiente de negócios, obteve 0,2541 pontos.
As nulidades em liquidez e na autonomia reforçam a insustentabilidade financeira do município e que medidas urgentes são necessárias para buscar novas receitas e estimular a economia local.

Outro ponto avaliado com índice 0,0 foram as despesas com pessoal, mal administradas e que certas receitas não acompanharam os custos com despesas de pessoal.

O município ficou na 179ª posição, entre todos os 184 no Estado, e no Brasil na 5243ª colocação.

Os melhores resultados foram em Fortaleza, Pereiro, Aquiraz, Araripe e Tejuçuoca. Por outro lado, o pior desempenho foi de Chaval, cuja classificação no País está à frente de somente duas cidades brasileiras.

Fonte: https://www.firjan.com.br/

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