sábado, 21 de dezembro de 2019

Tremor de terra registrado em Ibaretama não foi percebido por moradores

Por Alex Pimentel do Diário do Nordeste 
(Diário Sertão Central)

Abalo sísmico de magnitude 2.1 na escala Richeter registrado nesta sexta-feira teve como epicentro a localidade de Sossego, a 30km da sede do Município



O tremor de magnitude 2.1 foi registrado pelo LabSis entre os municípios de Quixadá e Ocara. Fotos > Labsis

Um tremor de terra registrado no início da manhã desta sexta-feira (20) pelo Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte no município de Ibaretama, no Sertão Central, não foi percebido pelos moradores.

De acordo com o sismólogo Eduardo Menezes, do LabSis, o evento ocorreu às 5h38, com magnitude 2.1 e teve como possível epicentro o entorno da localidade de Sossego, na zona rural.



Os tremores foram detectados no sistema do LabSis a partir das 5h30 da sexta-feira (20).

Outros dois tremores menores foram detectados logo depois, mas os moradores não notaram. A reportagem ainda tentou manter contato com a coordenação da Defesa Civil municipal, mas até esta publicação não havia sido atendida. Entretanto, habitantes informaram não terem conhecimento de algum dano material.

O especialista da Defesa Civil do Ceará em sismologia, Francisco Brandão, informou que sua equipe estava trabalhando para identificar o local exato da origem do tremor. A localidade onde o fenômeno ocorreu fica situada entre os municípios de Quixadá e Ocara.

No início deste mês, no dia 3, a rede sismológica registrou um abalo sísmico de magnitude 2.4 em Palhano, nos limites da região jaguaribana. Diferente de Ibaretama, os moradores de várias localidades e alguns pontos da sede sentiram os mais de 10 tremores contabilizados pelo LabSis.

Causas
Segundo o Laboratório de Sismologia da UFRN, os tremores de terra são comuns no Ceará. Eles ocorrem devido a fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade sismológica. As fossas são ligadas ao encontro das placas tectônicas no Oceano Atlântico, que ligam a América do Sul ao continente africano.

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